O papel do desenho da agulha raquidianas e cefaleia pós-punção dural

O uso de agulhas raquidianas atraumáticas com ponta de lápis, como as agulhas Whitracre, está associado a uma menor incidência de cefaleia pós-punção dural (CPPD). Eles também têm uma baixa incidência (2-5%) de falhas de anestesia após o uso.¹

Um calibre 27G permite a apreciação da penetração na dura-máter em até 74%, porém deve ser levado em consideração a posição do bisel ao inserir e remover a agulha; a posição paralela às fibras da dura-máter tem se mostrado a melhor opção para anestesia raquidiana.^1,2

O design atraumático das agulhas Whitacre promove menos danos ao tecido ósseo e ao tecido muscular, que se apresenta como fator de proteção para redução de casos de CPPD.^2,3

Finalmente, uma preocupação frequentemente é o desenvolvimento de CPPD em pacientes com história de cefaleias recorrentes ou um diagnóstico de enxaqueca, no entanto, o uso de agulhas Whitacre não predispõe à presença de CPPD.²